Com a celebração da Santa Missa na tarde do dia 22 de Novembro do ano em curso na Sé Catedral de Kaolack (Senegal), a Conferência Episcopal Interterritorial do Senegal, Mauritânia, Cabo-Verde e Guiné-Bissau deu início à sua primeira Sessão Ordinária do ano pastoral 2011-2012. No inicio da celebração, os Bispos deram o “Bem-vindos” aos dois mais novos membros da Conferencia Episcopal: Dom Hildo Fortes de Mindelo e Dom José Lampra Cá, auxiliar de Bissau.
No dia seguinte, os bispos fizeram um retiro de oração e da escuta da Palavra de Deus. O tema do retiro é: “O Bispo, agente de comunhão na sua Diocese”. Nos dias que seguiram o retiro os bispos reflectiram sobre o caminho percorrido em suas Dioceses neste último ano; aprofundaram o tema da laicidade nos próprios países e por ultimo prepararam a Mensagem da Quaresma 2012. Durante essa reunião Dom Benjamin Ndjaye, Bispo de Kaolack, é festejado pelo seu décimo aniversário de ordenação episcopal.
sábado, 26 de novembro de 2011
Jubileu em Empada
No sábado (dia 19 de Novembro), Dom Pedro Zilli presidiu, em Empada, à celebração dos 25 anos de vida consagrada da Irmã Maria Anistalda Soares das Missionárias da Consolata. A celebração que contou com um bom número de sacerdotes e religiosas, foi vivida com intensa alegria pelos cristãos de Empada e de outras comunidades. Na homilia, Dom Pedro pediu a São Francisco e Santa Clara, Santos Protectores dos Missionários e Missionarias da Consolata para o ano 2012, que intercedam junto a Deus em favor da Irmã Anistalda, de suas coirmãs e coirmãos da Consolata.
domingo, 20 de novembro de 2011
Africa construtor incansavel da Paz
África, tenha coragem! O Estádio da Amizade de Cotonou foi o palco, na manhã deste domingo, da Santa Missa presidida pelo Papa Bento XVI, no seu último dia de visita ao Benin. O estádio estava com sua capacidade máxima esgotada, 30 mil pessoas.
Concelebraram com o Santo Padre mais de 200 bispos de todo o continente e milhares de sacerdotes do Benin.
As cores vivas que ornavam o altar e a energia que emanava dos cânticos litúrgicos refletiam o entusiasmo dos fiéis presentes. Bento XVI não ficou indiferente e logo no início da sua homilia expressou sua grande alegria por visitar, pela segunda vez, "o querido continente africano", seguindo os passos do seu predecessor, o Beato João Paulo II.
Comentando o Evangelho deste domingo, Solenidade de Cristo-Rei, o Papa recordou que Jesus quis assumir o rosto daqueles que têm fome e sede, dos estrangeiros, dos que estão nus, doentes ou presos… enfim, de todas as pessoas que sofrem ou são marginalizadas.
"E, por conseguinte, o comportamento que tivermos com eles será considerado o modo como nos comportamos com o próprio Jesus. Ele que não tinha onde repousar a cabeça, seria condenado a morrer numa cruz. Este é o Rei que celebramos!"
Isto pode nos parecer desconcertante, afirmou o Papa. Pois ainda hoje, como há 2000 anos, estamos habituados a ver os sinais da realeza no sucesso, na força, no dinheiro ou no poder. Temos dificuldade em aceitar um rei cujo trono é uma cruz. Para Jesus, reinar é servir. E aquilo que nos pede é segui-Lo por este caminho: servir, estar atento ao clamor do pobre, do fraco, do marginalizado.
"Daqui queria fazer chegar uma palavra amiga a todas as pessoas que sofrem, aos doentes, a quantos estão infectados pela Aids ou por outras doenças, a todos os esquecidos da sociedade: Tenham coragem! O Papa pensa em vocês e os recorda na oração.
A seguir, recordou os 150 anos de evangelização do Benin, dando graças a Deus pela obra realizada pelos missionários, pelos "obreiros apostólicos" originários da nação ou vindos de outros lugares. E como fez em outros momentos da visita, recordou mais uma vez o Cardeal Bernardin Gantin, exemplo de fé e de sabedoria para o Benin e para todo o continente africano.
A Igreja, explicou o Pontífice, existe para anunciar a Boa Nova. E este dever permanece urgente. Depois de 150 anos, são numerosos aqueles que ainda não ouviram a mensagem da salvação de Cristo; aqueles cuja fé é débil, e cuja mentalidade, costumes, estilo de vida ignoram a realidade do Evangelho, pensando que a busca de um bem-estar egoísta, do lucro fácil ou do poder seja o fim último da vida humana.
"Com entusiasmo, sejam testemunhas ardorosas da fé que receberam! Em particular diante dos jovens que, num mundo difícil, andam à procura de razões de viver e de esperar."
Sendo um homem de esperança, o cristão não pode desinteressar-se dos seus irmãos e irmãs. Isto estaria claramente em contradição com o comportamento de Jesus. O cristão é um construtor incansável de comunhão, de paz e de solidariedade.
Dirigindo-se aos africanos de língua portuguesa, o Papa disse: "Queridos irmãos e irmãs da África lusófona que me ouvis, a todos dirijo a minha saudação e convido a renovar a vossa decisão de pertencer a Cristo e de servir o seu Reino de reconciliação, de justiça e de paz. O seu Reino pode ser posto em perigo no nosso coração. Aqui Deus cruza-se com a nossa liberdade. Nós – e só nós – podemos impedi-Lo de reinar sobre nós mesmos e, em consequência, tornar difícil a sua realeza sobre a família, a sociedade e a história. Por causa de Cristo, tantos homens e mulheres se opuseram, vitoriosamente, às tentações do mundo para viver fielmente a sua fé, às vezes mesmo até ao martírio. A seu exemplo, amados pastores e fiéis, sede sal e luz de Cristo na terra africana! Amém.
Concelebraram com o Santo Padre mais de 200 bispos de todo o continente e milhares de sacerdotes do Benin.
As cores vivas que ornavam o altar e a energia que emanava dos cânticos litúrgicos refletiam o entusiasmo dos fiéis presentes. Bento XVI não ficou indiferente e logo no início da sua homilia expressou sua grande alegria por visitar, pela segunda vez, "o querido continente africano", seguindo os passos do seu predecessor, o Beato João Paulo II.
Comentando o Evangelho deste domingo, Solenidade de Cristo-Rei, o Papa recordou que Jesus quis assumir o rosto daqueles que têm fome e sede, dos estrangeiros, dos que estão nus, doentes ou presos… enfim, de todas as pessoas que sofrem ou são marginalizadas.
"E, por conseguinte, o comportamento que tivermos com eles será considerado o modo como nos comportamos com o próprio Jesus. Ele que não tinha onde repousar a cabeça, seria condenado a morrer numa cruz. Este é o Rei que celebramos!"
Isto pode nos parecer desconcertante, afirmou o Papa. Pois ainda hoje, como há 2000 anos, estamos habituados a ver os sinais da realeza no sucesso, na força, no dinheiro ou no poder. Temos dificuldade em aceitar um rei cujo trono é uma cruz. Para Jesus, reinar é servir. E aquilo que nos pede é segui-Lo por este caminho: servir, estar atento ao clamor do pobre, do fraco, do marginalizado.
"Daqui queria fazer chegar uma palavra amiga a todas as pessoas que sofrem, aos doentes, a quantos estão infectados pela Aids ou por outras doenças, a todos os esquecidos da sociedade: Tenham coragem! O Papa pensa em vocês e os recorda na oração.
A seguir, recordou os 150 anos de evangelização do Benin, dando graças a Deus pela obra realizada pelos missionários, pelos "obreiros apostólicos" originários da nação ou vindos de outros lugares. E como fez em outros momentos da visita, recordou mais uma vez o Cardeal Bernardin Gantin, exemplo de fé e de sabedoria para o Benin e para todo o continente africano.
A Igreja, explicou o Pontífice, existe para anunciar a Boa Nova. E este dever permanece urgente. Depois de 150 anos, são numerosos aqueles que ainda não ouviram a mensagem da salvação de Cristo; aqueles cuja fé é débil, e cuja mentalidade, costumes, estilo de vida ignoram a realidade do Evangelho, pensando que a busca de um bem-estar egoísta, do lucro fácil ou do poder seja o fim último da vida humana.
"Com entusiasmo, sejam testemunhas ardorosas da fé que receberam! Em particular diante dos jovens que, num mundo difícil, andam à procura de razões de viver e de esperar."
Sendo um homem de esperança, o cristão não pode desinteressar-se dos seus irmãos e irmãs. Isto estaria claramente em contradição com o comportamento de Jesus. O cristão é um construtor incansável de comunhão, de paz e de solidariedade.
Dirigindo-se aos africanos de língua portuguesa, o Papa disse: "Queridos irmãos e irmãs da África lusófona que me ouvis, a todos dirijo a minha saudação e convido a renovar a vossa decisão de pertencer a Cristo e de servir o seu Reino de reconciliação, de justiça e de paz. O seu Reino pode ser posto em perigo no nosso coração. Aqui Deus cruza-se com a nossa liberdade. Nós – e só nós – podemos impedi-Lo de reinar sobre nós mesmos e, em consequência, tornar difícil a sua realeza sobre a família, a sociedade e a história. Por causa de Cristo, tantos homens e mulheres se opuseram, vitoriosamente, às tentações do mundo para viver fielmente a sua fé, às vezes mesmo até ao martírio. A seu exemplo, amados pastores e fiéis, sede sal e luz de Cristo na terra africana! Amém.
Catedral de Bissau acolhe um Bispo para Igreja universal
Milhares de fiéis da diocese de Bissau e Bafatá, da Guiné-Bissau acompanharam na manhã de sábado, 12 de Novembro, uma emocionante cerimónia do terceiro grau de sacramento de Ordem, Ordenação Episcopal do padre José Lampra Cá.
O Bispo Titular, Dom José Camnaté Na Bissign, sagrou Dom José Lampra Ca, bispo auxiliar de Bissau. A cerimônia encheu a Catedral da Sé de Bissau. A cerimónia, além do mais, é considerada histórica para os fieis da da Guiné-Bissau, pois é a primeira na historia da igreja guineense. Dos milhares de pessoas que lhe assistiram, aproximadamente 2000 portavam camisolas confeccionadas especialmente para a ocasião, estampadas com o rosto do recém-sagrado, e aclamando o bispo entre cânticos e danças. A manifestação foi tão forte que pareceu ser o próprio público a consagrá-lo. Isto porque, no momento em que o Bispo Dom José Camnaté Na Bissign anunciou solenemente o propósito da cerimônia, a multidão irrompeu em um longo e forte aplauso que levou Dom José Lampra Cá em alguns momentos de silencio e cabeças inclinada por uns momentos, quem sabe, às lágrimas!? O evento teve ampla repercussão. Estavam presentes quase todos os bispos da Conferencia Episcopal Senegalesa, o administrador apostólico da Dioceses de Ziguinchor e o vigário Geral da Gâmbia , sacerdotes de distintas ordens e diocesanos da Guine Bissau, religiosos e religiosas, várias autoridades civis e politicas da Guine Bissau, - a ministra de assuntos parlamentares e porta Voz do governo, Maria Adiato em representação do chefe do governo Carlos Gomes Júnior, o ex-presidente da República Henrique Rosa - e uma delegação de fiéis de Senegal, Gamba, Itália, entre outros, além dos familiares do próprio consagrando. Ao discursar, Dom Lampra Cá novamente não conseguiu conter a emoção, especialmente diante da inesperada acolhida dos fiéis, e ressaltou que "analteceu a plenitude do sacerdócio como sinal da presença de Deus que se manifestou aos guineense ao serviço do povo fiel de Deus".
Dom Lampra Cá, nomeado pelo Papa Bento XVI no passado dia 13 de Maio deste ano. Ordenado bispo no dia 12 de Novembro na Sé Catedral de Bissau, numa cerimónia presidida pelo Bispo de Bissau, Dom José Camnaté na Bissign, e teve como co-ordenantes Dom Pedro Carlos Zilli, Bispo de Bafatá e o Núncio Apostólico, Dom Luís Mariano Montemayor.
O Bispo Titular, Dom José Camnaté Na Bissign, sagrou Dom José Lampra Ca, bispo auxiliar de Bissau. A cerimônia encheu a Catedral da Sé de Bissau. A cerimónia, além do mais, é considerada histórica para os fieis da da Guiné-Bissau, pois é a primeira na historia da igreja guineense. Dos milhares de pessoas que lhe assistiram, aproximadamente 2000 portavam camisolas confeccionadas especialmente para a ocasião, estampadas com o rosto do recém-sagrado, e aclamando o bispo entre cânticos e danças. A manifestação foi tão forte que pareceu ser o próprio público a consagrá-lo. Isto porque, no momento em que o Bispo Dom José Camnaté Na Bissign anunciou solenemente o propósito da cerimônia, a multidão irrompeu em um longo e forte aplauso que levou Dom José Lampra Cá em alguns momentos de silencio e cabeças inclinada por uns momentos, quem sabe, às lágrimas!? O evento teve ampla repercussão. Estavam presentes quase todos os bispos da Conferencia Episcopal Senegalesa, o administrador apostólico da Dioceses de Ziguinchor e o vigário Geral da Gâmbia , sacerdotes de distintas ordens e diocesanos da Guine Bissau, religiosos e religiosas, várias autoridades civis e politicas da Guine Bissau, - a ministra de assuntos parlamentares e porta Voz do governo, Maria Adiato em representação do chefe do governo Carlos Gomes Júnior, o ex-presidente da República Henrique Rosa - e uma delegação de fiéis de Senegal, Gamba, Itália, entre outros, além dos familiares do próprio consagrando. Ao discursar, Dom Lampra Cá novamente não conseguiu conter a emoção, especialmente diante da inesperada acolhida dos fiéis, e ressaltou que "analteceu a plenitude do sacerdócio como sinal da presença de Deus que se manifestou aos guineense ao serviço do povo fiel de Deus".
Dom Lampra Cá, nomeado pelo Papa Bento XVI no passado dia 13 de Maio deste ano. Ordenado bispo no dia 12 de Novembro na Sé Catedral de Bissau, numa cerimónia presidida pelo Bispo de Bissau, Dom José Camnaté na Bissign, e teve como co-ordenantes Dom Pedro Carlos Zilli, Bispo de Bafatá e o Núncio Apostólico, Dom Luís Mariano Montemayor.
Assinar:
Postagens (Atom)