segunda-feira, 23 de abril de 2012

Bispos de Cabo Verde escrevem aos Bispos da Guiné-Bissau

Bispos de Cabo Verde escrevem aos Bispos da Guiné-Bissau

Praia, 19 de Abril de 2012

Aos Caríssimos Irmãos Bispos da Guiné-Bissau
Desde os acontecimentos do último levantamento militar no vosso querido e martirizado país, tem sido grande a nossa preocupação e apreensão aqui em Cabo Verde, onde todos vêem e sentem a Guiné-Bissau como um pais irmão.

Temos pensado muitas vezes na situação difícil dos cidadãos guineenses em geral e, de um modo especial, dos Pastores responsáveis pelo rebanho, tantas vezes solicitados junto de instâncias internacionais a dar a cara nos momentos difíceis.

Nós, os Bispos em Cabo Verde, D. Ildo Fortes e D. Arlindo Furtado, vimos por este meio manifestar aos nossos Irmãos da Guiné-Bissau a nossa comunhão e solidariedade em Cristo, pedindo a Jesus, o Bom Pastor, que fortaleça sempre os vossos ânimos, que vos dê a sabedoria e a serenidade necessárias, não só para manter uma orientação clara, firme e inteligente ao povo do vosso país, que em vós deposita total confiança, mas também para continuar a apontar aos dirigentes políticos e às forças militares do vosso país caminhos de bom senso, paz e bem comum, para melhor servirem o povo guineense.

Que o Deus da paz desperte nos corações de todos os detentores do poder e da força no vosso país, sentimentos de paz, de reconciliação e de bem servir.

Em união de oração, fraternalmente em Cristo Jesus,


(†Ildo Augusto Fortes, Bispo) (†Arlindo Gomes Furtado, Bispo)

domingo, 22 de abril de 2012

Novo Bispo de Ziguinchor

Novo Bispo de Ziguinchor

Sábado, 21 de Abril 2012, Ziguinchor (Senegal) viveu uma profunda alegria na festa da ordenação episcopal do seu Bispo Dom Paul Abel Mamba que nasceu no dia 05 de Dezembro de 1960 em Cabrousse, Departamento de Oussouye. Ordenado Bispo pelo Cardeal Thédore Adrien Sarr, Arcebispo de Dakar, Dom Jean Noel Diouf, Bispo e Tambacounda e Dom Jean Pierre Bassene, Bispo de Kolda, Dom Paul Abel Mamba se tornou o quarto bispo de Ziguinchor. Antes houve um Prefeito Apostólico. Dom Paul assumiu a Diocese de Ziguinchor como Administrador Apostólico após à morte do seu predecessor Dom Maixent Colly, falecido no dia 24 de Agosto de 2010. Dom Paul escolheu como lema episcopal “Nada é impossível a Deus”(Lc.1,37). Em sua reflexão sobre a escolha deste lema, o novo Bispo de Ziguinchor, diz entre outras coisas, o seguinte: “meu chamado ao episcopado se realiza dentro do contexto da crise casamançaise que dura e parece não encontrar solução. Isto pode provocar em muitos uma certa lassidão e desencorajamento. Este lema vem para doar novamente coragem e recordar a todas as pessoas de boa vontade que tudo e possível àquele que crê em Deus”.
Os três Bispos da Guiné-Bissau Dom José Câmnate, Dom Pedro Zilli, Dom José Lampra Cá, acompanhados por um bom numero de sacerdotes e fieis das dioceses de Bissau e Bafatá, participaram deste momento tão solene e tão importante para Ziguinchor como também para toda a sub-região. No domingo, dia 22, Dom Paul tomou posse da sua Diocese. Que o Senhor abençoe Dom Mamba, seus diocesanos e toda a população de Ziguinchor.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

MENSAGEM AO POVO DA GUINÉ-BISSAU

Líderes religiosos da Guiné-Bissau

MENSAGEM AO POVO DA GUINÉ-BISSAU

“Kada kin di nos pudi contribui pa Paz ten na Guiné”!
(Cada um de nós pode contribuir para que haja Paz na Guiné)!

Na sequência da crise que se instalou no país durante o último ato eleitoral, estavam em curso algumas negociações em vista de se encontrar uma solução viável para essa crise. Mas, infelizmente, fomos surpreendidos com o golpe de estado do dia 12 de Abril em curso. É uma situação realmente triste e altamente perigosa. Mas, apesar de tudo, ela não nos pode fazer desanimar. Deveremos a todo o custo procurar uma via de entendimento, para minimizar o sofrimento do povo.

1. Face a esta situação, nós, os líderes religiosos das comunidades Evangélica, Islâmica e Católica da Guiné Bissau, queremos dirigir esta mensagem a todos os Guineenses, com a finalidade de lhes pedir que se envolvam na procura da paz para a nossa terra.

2. Para alcançarmos este objetivo, achamos que nos devemos pautar pelas seguintes ações:
a) O diálogo, como via para a resolução dos crónicos problemas por que passa o país. Na verdade, é através do diálogo e do entendimento que podemos construir uma sociedade mais fraterna e mais pacífica. Porque temos a esperança de que a Guiné-Bissau pode reencontrar-se consigo mesma e no concerto das nações se os guineenses privilegiarem o diálogo baseado na objetividade e no respeito, porquanto o diálogo não faz mal a ninguém.
b) Investimento na justiça, como virtude e como sistema judiciário, na medida em que com ela se trava a violação dos direitos do outro.
c) Observância às regras morais e cívicas, porque possibilitam a vida em sociedade.
d) Lembrarmo-nos da nossa fé comum em Deus, visto que ela pode ajudar-nos a ver e a tratar o outro com amor.

3. A toda a população, pedimos a calma e a serenidade necessárias nestas alturas, porquanto estamos em busca duma solução pacífica da situação em que vive o país.

4. À comunidade internacional, solicitamos que colabore com os esforços internos na busca duma saída pacífica, que permita a resolução dos problemas da Guiné-Bissau.

Que Deus nos ajude a criarmos condições favoráveis para uma paz verdadeira e duradoura na Guiné-Bissau. Como bons Guineenses, “Nó fasi di Guiné-Bissau terra di paz ”(“Façamos da Guiné Bissau uma terra da paz ”).
E que Deus abençoe a Guiné Bissau!

Feito em Bissau aos 19 dias do mês de Abril de 2012

Os Lideres Religiosos das Comunidades Evangélica, Muçulmana e Católica da Guiné-Bissau.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Missão guineense na Mauritânia

MISSIONÁRIOS GUINEENSES DÃO TESTEMUNHO
DA VIAGEM MISSIONÁRIA NA MAURITÂNIA

Após quarenta e cinco dias fora da Guiné-Bissau, Pe. Admir Cristiano Barreiro da Paróquia Nossa Senhora da Graça de Bafatá, Pe. Francisco Fernandes da Paróquia de Santa Cruz de Buba e o catequista Augusto Gomes de Bajob, retornaram contando como viveram toda a Quaresma e Páscoa naquele país irmão e vizinho, embora de culturas e tradição islâmicas.
Deixando a Guiné-Bissau no fim de Fevereiro passado, os três missionários só chegaram na Mauritânia no dia 8 de Março de 2012; Isto porque, tendo chegado na fronteira de Rosso, foram obrigados a voltar à Dakar à procura de vistos de entrada.
Chegando na Mauritânia foram recebidos pelo Bispo da Diocese, Dom Martin Happe. Devidos a várias atividades pastorais, os missionários foram divididos: Pe. Francisco para uma comunidade de Nouadhibou, cerca de 465 km da capital de Nouakchott ; Pe. Admir e o catequista Augusto permaneceram na capital.
Durante a sua estadia, os missionários desenvolveram suas atividades pastorais: catequese para os que se preparavam para o baptimo, atenderam confissões, visitas domiciliares aos nossos parentes guineenses, encontros e demais atividades de carácter espiritual e humano.
Tanto em Nouakchott como em Nouadhibou os missionários organizaram também encontros de carácter social, para debater ou melhor informar aos irmãos da diáspora sobre a situação política que se vive na Guiné. “Entretanto, antes mesmo de ter acontecido o lamentável de golpe de Estado do dia 12 de Abril, os irmãos da diáspora, já tinham manifestado a sua preocupação com a atual situação em que o País estava a viver”, realçam os missionários.
“Foram momentos fortes de oração e meditação”, testemunharam os missionários, apesar de se encontrarem num País islâmico, mergulhado em uma tradição fechada e num regime que não deixa margem à liberdade religiosa.
Os dois sacerdotes e o catequista regozijam-se, pois “apesar de tudo, os cristãos que aí vivem, estão convictos de que o Senhor Jesus está com eles”, Com o Salmo rezam: “O Senhor é meu pastor, nada me falta”. Prova disto, é que na vigília Pascal receberam o sacramento do batismo 12 jovens de diferentes nacionalidades (benineses, togolenses, ivoirenses...), sendo seis guineenses que também se ajuntaram ao grupo. Foi realizado também um casamento entre dois jovens marfinenses.
Após terem vividos todo o tempo da Quaresma e o dia da Páscoa em Mauritânia, os missionários chegaram à Guiné-Bissau no dia 14 de abril no meio da confusão que agitou o País. No dia 16, os três misionários encontraram-se com os bispos de Bissau, D. José Câmnate na Bissing e D. José Lampra Cá, juntamente com Pe. Domingos Cá.
No encontro, os missionários narraram como foram as viagens, as dificuldades e os sucessos. Os Bispos disseram ter “ficado muito alegres com a ortaleza e firmeza com que os três testemunharam a Palavra de Deus naquele país islâmico”.
No dia 18 de Abril foram recebidos na cúria de Bafatá, pelo bispo da Diocese de Bafatá, D. Pedro Carlos Zilli e pelo vigário geral, Pe. Luca Pedretti. D. Pedro e Pe.Luca manifestaram o seu contentamento de “ver a Igreja da Guiné-Bissau ser missionária e partilhar com a Igreja irmã da Mauritânia o dom da fé. Agradeceram os missionários e felicitaram-nos pelo tempo vivido naquele país islâmico”.
De salientar que esta colaboração entre a Igreja da Guiné-Bissau e da Mauritânia já é realizada desde 2007, no tempo da Quaresma e na Páscoa. Que Deus continue a abençoar os cristãos que vivem na Mauritânia e abençoar o povo da Guiné-Bissau na paz e na tranquilidade.

terça-feira, 17 de abril de 2012

APELO DOS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA NA GUINÉ-BISSAU:

APELO DOS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA NA GUINÉ-BISSAU:

“Bu ermon i kin ki ta kontau bardadi”!
(“Teu irmão é aquele que te diz a verdade”)


A todos os irmãos na fé em Jesus Cristo Ressuscitado
e a todos os homens e mulheres de boa vontade, presentes na Guiné-Bissau.


Dirigimos-vos este nosso Apelo em momento de enorme responsabilidade para todos e de grande risco para toda a população da Guiné-Bissau. Efectivamente, estamos colocados perante um problema nacional de enorme gravidade e de consequências ainda imprevisíveis. Os sinais explícitos de mal-estar vêm já de longe, mas alguns desses sinais manifestaram-se mais fortemente durante o último acto eleitoral. De facto, houve ainda algum esforço para, através dum diálogo franco e honesto, se ultrapassarem as dificuldades encontradas. Infelizmente, o golpe de estado, do dia 12 do mês em curso, veio agravar a situação, com toda a carga de riscos, de problemas e de sofrimentos para toda a população que esta acção militar arrasta consigo.

Agora, diante do facto consumado em que nos encontramos e das enormes interrogações com que todos somos confrontados, nós os Bispos da Igreja Católica na Guiné-Bissau, queremos confiante e empenhadamente dizer o seguinte:

1. Nós repudiamos claramente mais esta opção militar e todas as formas de violência escolhidas para resolver os nossos problemas. Infelizmente, na nossa história recente, tem-se recorrido várias vezes a golpes semelhantes, e os resultados práticos estão à vista de todos: não se atingem as causas profundas das crises e assiste-se ao aparecimento de novos conflitos. Com a violência das armas, desorganizam-se as estruturas básicas da sociedade e termina-se por sacrificar toda a população, que finalmente é quem mais sofre, sem poder entender bem porquê. Como diz a sabedoria popular: “Ora ki lifantis na guéria, padja ki ta paga kulpa”! (“Quando os grandes guerreiam entre si, os pequenos é que pagam as consequências”!).

2. Neste momento de alto risco e de decisão, nós aconselhamos vivamente a todos os Guineenses o seguinte:


a)- Que, antes de mais, façamos apelo à nossa fé comum, pois acreditamos no Deus Criador e Pai que intervém para proteger, ajudar e ensina-nos a viver como irmãos. Também agora, nesta situação particular, queremos elevar os nossos olhos para esse Deus providente e misericordioso que nos há-de seguramente ouvir.

b)- Que formemos correctamente a nossa consciência moral, de modo a promover e defender o bem comum, e a evitar comportamentos negativos que têm prejudicado enormemente a nossa convivência pacífica, nomeadamente:
- a busca desenfreada e ilegal do poder e da riqueza,
- a corrupção, nas suas variadas formas,
- a impunidade perante os crimes cometidos,
- a falta de transparência na gestão dos bens públicos,
- a espiral de violência, que leva à morte de várias pessoas,
- o desleixo generalizado no exercício da própria profissão, etc

c)- Que tenhamos um respeito sagrado pelas leis da República e pelas instituições democraticamente eleitas.

d) – Que o diálogo seja a via nobre a percorrer por todos na busca da reconciliação, da justiça e da harmonia social.

3. Neste momento de particular dificuldade, queremos também deixar um pedido à Comunidade Internacional:
- Que ela continue a ajudar a Guiné-Bissau a encontrar soluções mais apropriadas para a nossa situação actual e para a tranquilidade e paz de toda a população.

4. A terminar, como Pastores da Igreja Católica, queremos convidar todos os crentes a rezarem insistentemente a Deus, para que conceda a sua paz e a sua bênção à nossa terra, e a todos “dê vida e vida em abundância” (Jo 10,10).

Bissau, 17 Abril 2012
OS BISPOS DA GUINÉ-BISSAU

domingo, 1 de abril de 2012

Convite: Filme-Documentário: SAIR DA PROFUNDA NOITE

Convite:
Filme-Documentário: SAIR DA PROFUNDA NOITE.

Caríssimos Amigos,

Nos próximos 15 dias, de 03 a14 de Abril, os amigos Filomeno Lopes, sua esposa Bianca e filhos deixarão Roma para passar a Páscoa com seus familiares e amigos na Guiné. Nós, Bispos, pensarmos que sua estadia no País, será uma boa ocasião para a apresentação do filme-documentário: SAIR DA PROFUNDA NOITE, realizado por Filomeno Lopes, Cinzia D’Auria e Grupo Musical “Bumbulum”.
Com duração de cerca de 70 minutos, tal filme-documentário faz um percurso nas sendas da historia e historicidade da Guiné-Bissau (passado, presente e futuro), através dos temas da crise de lideranças, apresentando as figuras de Amílcar Cabral e de Dom Settimio como fontes a partir das quais repensar a Guiné-Bissau; o contributo da Igreja para a independência dos PALOP (Populorum Progressio: audiência concedida pelo Papa Paulo VI aos lideres dos PALOP) e a tarefa do Renascimento continental: figuras africanas da construção dos espaços de liberdade, justiça, perdão e reconciliação nacionais como alicerces a partir dos quais repensar a delicada questão da paz e reconciliação na Guiné-Bissau.
Depois de termos falado com várias pessoas sobre a iniciativa e contatado os párocos das Paróquias onde será apresentado o filme-documentário, eis os apontamentos para o SAIR DA PROFUNDA NOITE:

Dia 10 de Abril (terça-feira), às 20,30 horas, no salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Graça, em Bafatá;

Dia 11 de Abril (quarta-feira), às 20,30 horas, no salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Candelária (Catedral), em Bissau;

Dia 12 de Abril (quinta-feira), às 20,30 horas, no salão paroquial da Paróquia São João Baptista, em Brá (Bissau);

Contamos com a presença de todos para um especial momento de reflexão. Estamos certos de que este momento nos ajudará a crescer na compreensão dos valores que regem a vida de um povo que sonha algo maior para si e para seus filhos.

Dom José Lampra Cá
Bispo Auxiliar de Bissau

Semana Santa de reconciliação 2012.

Bissau, 30 de Março de 2012

Caríssimos Irmãos e Irmãs
das Diocese de Bissau e Bafatá,

Na Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Africae Munus”, ao número 157, o Papa Bento XVI diz o seguinte: “Para encorajar a reconciliação, a nível comunitário, recomendo vivamente – como desejaram os Padres sinodais – que se celebre todos os anos, em cada país africano, um dia ou uma semana de reconciliação, particularmente durante o Advento ou a Quaresma”.

Atendendo a esta recomendação do Papa, nesta Quaresma já foram organizados momentos de oração para a vivência mais profunda da reconciliação.

No próximo Domingo, com toda Igreja, celebraremos o “Domingo de Ramos na Paixão do Senhor”, com o qual iniciamos a Semana Santa. Na Semana Santa, somos chamados a viver mais intensamente, a nossa fé, renovando-a na oração, no jejum, na caridade, na escuta profunda da Palavra de Deus. Somos chamados a nos ajoelharmos diante de Cristo que carregará sobre os ombros todas as dores e pecados da humanidade.

Neste ambiente de fé e de esperança, em que entramos na celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, nós, Bispos da Guiné-Bissau, convidamos todas as comunidades das dioceses de Bissau e Bafatá, a viver a Semana Santa como uma “semana de reconciliação”.

Que neste momento de eleições presidenciais antecipadas, onde os ânimos andam bastante acirrados, oremos para que o Senhor venha em auxilio da nossa querida Guiné-Bissau. Roguemos-lhe para que cada guineense se reconcilie com Deus, consigo mesmo e com o irmão. Que neste desejo de reconciliação, nós cristãos católicos, não nos descuidemos do Sacramento da Reconciliação.

O Salmo 127,1 diz que “se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os construtores. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigiam as sentinelas”. Com a certeza de que, se o Senhor, não edificar a casa, não poderemos alcançar a reconciliação, a justiça e a paz, convidemos a todos os irmãos guineenses a associarem-se a nós, católicos, na oração pela justiça, paz e reconciliação.

Que todos nos empenhemos na criação e consolidação das bases para um futuro mais promissor do nosso bom povo guineense.


Com votos de Feliz Páscoa,

Dom José Câmnate na Bissign
Dom Pedro Carlos Zilli
Dom José Lampra Cá