Na quinta-feira, dia 9 de outubro, à
tarde, Dom Pedro Zilli acompanhado por Paolo Rezzele, Cesare Campagnola, Pe.
Sergio Marcazzani, amigos do Veneto que
seguem, há anos, a Empresa São Francisco e Santa Clara, Sul da Guine-Bissau e
da Diocese de Bafatá, que produz,
transforma e comercializa castanha de caju, apresentaram aos seus responsáveis
e trabalhadores a nova voluntaria Elena Rossetto da Diocese de Vicenza. Elena,
uma jovem profissional, que ama a Guiné-Bissau e sua gente, acompanhará as atividades da
iniciativa nascida do coração do inesquecível Vittorio Bicego, nos anos 80,
para dar um futuro aos jovens guineenses na valorização da agricultura.
| Elena, Cesare, D.Pedro, Paolo e Pe.Sergio |
Na
sua apresentação foi sublinhado que “Elena chega como membro da família
e que dará uma mão qualificada para o desenvolvimento do projeto”. Seu trabalho
será de acompanhar os trabalhadores na impostação de uma administração bem
organizada que vise a autonomia tanto na econômica como na gestão.
O acolhimento por parte dos responsáveis
e dos trabalhadores foi unanime e rica de esperança para o futuro. Salientaram
que, “nós por primeiros, sentimos o dever de realizar passos decisivos
rumo ao completamento do sonho de Vittorio”
| Local da transformação do caju |
A Empresa agrícola São Francisco e
Santa Clara conta atualmente com 150 trabalhadores sazonais para a colheita, 18
trabalhadores fixos para os trabalhos agrícolas, 70 para a transformação e várias
dezenas de “contratados” para a limpeza das 7 áreas nas quais são plantados
cajus.
Nascida em 1985, com a concessão do
terreno por parte do Estado, a Empresa desenvolveu-se, pouco a pouco, com pessoas
que, desde então, cresceram no seu interno,
tornando-se os trabalhadores atuais. Consta
de uma fabrica para a transformação de caju que é exportado anualmente para a
Itália.