Caritas Guiné-Bissau:
Assembleia Extraordinária, “Portas Abertas”, partilhando o futuro
Com o tema “Caritas i anos” (Caritas somos nós), a Caritas Guiné-Bissau realizou nos dias 15 e 16 de Maio (Terça e Quarta-Feira), em Bissau, sua Assembleia Extraordinária e a já tradicional “Portas Abertas”.
No dia 15, na cúria diocesana, a Assembleia Extraordinária da Caritas Guiné-Bissau, que contou com Delegados das Paróquias das duas Dioceses (Bissau e Bafatá), teve como ponto máximo a votação dos Estatutos, promulgados Ad Experimentum no dia 1 de Janeiro de 1983 e atualizados no correr dos anos e do Plano Estratégico 2011-2015, com seus três pontos fundamentais: I. Reestruturação da Caritas Guiné-Bissau; II. Reações humanitárias; III. Ações completas dirigidas à redução da pobreza. Saliente-se que os Estatutos, na sua forma atual, foram fruto de um grande caminho percorrido nas Assembleias Anteriores e na comissão “ad hoc” composta por juristas e pessoas com boa experiencia do que é a missão da Caritas. O Plano Estratégico é, igualmente, fruto de um grande caminho na busca de melhor entender o que Deus pede hoje à Caritas no seu empenho em favor dos mais carenciados.
Durante todo o dia, houve uma boa partilha na tentativa de buscar o melhor para a Caritas na sua missão sócio-caritativa. A presença dos Bispos da Diocese de Bissau, Dom José Câmnate Na Bissign e Dom José Lampra Cá e do Vigário Geral da Diocese de Bafatá Pe. Luca Pedretti, ajudou os participantes a pensar, mais profundamente, o bem da nossa Igreja da Guiné no seu amor às pessoas. Dom Pedro Zilli, Bispo de Bafatá, não pôde estar presente, pois está na Itália para cuidar da saúde do seu olho direito.
Dia 16, na sede da Caritas, dia das “Portas Abertas”, a Caritas abriu as suas portas para mostrar o que é e o que está a realizar, não somente na sua sede central em Bissau, mas sobretudo, nas comunidades, nas paróquias, nas missões. As “Portas Abertas” permitiram que os participantes compreendessem melhor o que a Caritas está a fazer em prol dos pobres, dos doentes, das crianças e sobretudo, das mulheres que são as que mais sofrem com o peso das tradições culturais, sociais e políticas. De facto, o tema que animou a reflexão dos participantes, durante todo o dia, foi mesmo o da MULHER: Mulheres nos órgãos de comunicação social, Mulheres que dão a luz, Mulheres que educam os filhos, Mulheres que buscam recursos para a família, Mulheres que sofrem disparidade de oportunidade, Mulheres que ficam mutiladas não só no espírito, mas também no corpo. Foram muitas as mulheres que falaram e que compartilharam seus os sonhos e as fadigas.
Foi um dia de reflexão, de relax, mas também de relançamento de Projetos e de Planos para uma Guiné-Bissau melhor, como também para uma Caritas melhor. Na busca de uma Caritas melhor, os participantes descobriram pontos onde se pode trabalhar para melhorá-la. E no fim dos dois dias, uma importante conclusão dos Delegados paroquiais: “trabalhemos todos juntos porque a Caritas ' i anòs’ (‘somos nós’)”. “Caritas… i anos”, foi o tema destes dois dias de trabalho. “Caritas i anos” é o plano de trabalho da Caritas neste tempo difícil para a Guiné-Bissau. “Caritas… i anòs” é o lema da nossa vida de caridade nas nossas comunidades paroquais e nas missões.
