O académico Fafali Koudawo, defendeu na quinta-feira,
dia 4 de Outubro, a criação de um grupo da sociedade civil e religiosos para
abrir o diálogo na procura de soluções” para a crise na Guiné-Bissau.
Doutorado em Ciências Políticas e reitor da
Universidade Colinas de Boé, Fafali Koudawo disse “era importante a criação de
uma entidade não comprometida” com os conflitos e acrescentou que “já paira no
ar a ideia” de chamar também entidades religiosas, pela credibilidade que têm.
Fafali Koudawo defendeu esta ideia à margem de um
debate sobre os desafios do período de transição na Guiné-Bissau, decorrente do
golpe de Estado de 12 de abril, que depôs os dirigentes Raimundo Pereira,
Presidente interino, e Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro, organizado pela
organização “Voz di Paz”, da qual ele é o director.
Casimiro Cajucam
RSM/FIM