Na tarde do dia 17 de julho, no Centro Cultural Brasil
Guiné-Bissau, a Radio Sol Mansi lançou o Manual do Jornalismo “O poder da voz e a voz do poder”,
textos para ações de formação social.
Na contra-capa diz-se que o Manual, “resultado de um conjunto de ações de formação para jornalistas promovidas na Guiné-Bissau pela Fundação Pro Dignitate, em colaboração com a Conferencia Episcopal Italiana e a Universidade de Rhode
Island (Estados Unidos)”, contou com a coordenação e prefácio do Jornalista António Pacheco e textos dos jornalistas da Radio Sol Mansi Amadu Uri Djaló,
Ana Bela Bull Ramalho, Armando Mussá Sani, Casimiro Jorge Cadjucam e Mamadú
Saido Embaló.
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Ana Bella, D.Lampra, Agnelo Regalla, Pe.Zamberletti e Abdulai Silá |
Na sua intervenção, Ana Bela pontualiza que o livro “é fruto de
anos de formação do pessoal da Radio para o jornalismo e que para a qual, o Sr.
Antonio Pacheco deu seu grande contributo”. Acrescenta que este instrumento se propõe a ser uma “ajuda para que o País saia da crise através de um jornalismo
que, não escondendo a verdade, apresente noticias positivas. Um jornalismo que colabore
no enraizamento da paz na Guiné-Bissau”. Pe. Alberto Zamberletti (PIME),
Diretor da Radio Sol Mansi, disse que para ele, “é uma honra apresentar o
livro, num caminho iniciado pelo seu coirmão no PIME e predecessor na direção da Radio, Pe. Davide Sciocco”. Sublinhou a importância de uma nova mentalidade que
está a surgir na Africa no âmbito da comunicação: “o Jornalismo cidadão”.
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Com os 5 jornalistas |
O
escritor Abdulai Silá da Editora ku si mon disse que o livro “é um
elemento novo que vem enriquecer iniciativas em ato no nosso Pais”. Sublinhou
que “o livro que está bem feito, é um trabalho coletivo que revela o senso do
profissionalismo. O livro não é somente jornalismo, é cidadania, no qual se
aprende jornalismo e como se comportar em sociedade”. Manifesta todo o seu
reconhecimento ao Sr. Antonio Pacheco. Dom Jose Lampra Ca, Bispo Auxiliar de
Bissau e Presidente do Conselho de Administração da Radio, realça que “a apresentação do livro é um convite para que cada um de nós coloque seus
talentos a serviço da humanidade. Foi o que fizeram Antonio Pacheco e os 05
jornalistas”. Enfatiza que o jornalismo deve ser fundado “numa linguagem
pacificada e pacificante”. O Ministro da Comunicação Social, Sr. Agnelo Regalla,
iniciou dizendo que esta era a primeira vez que aparecia em um ato publico
desde que assumiu o referido Ministério. Disse que participar de um ato da
Radio Sol Mansi, uma Radio católica, era-lhe ocasião para pedir ao Senhor
graças para a sua nova missão. Salienta que o livro será um instrumento
importante “para que as pessoas ligadas à comunicação social façam um
jornalismo que restitua valores para uma sociedade mais sã, mais democrática,
mais aberta às belezas culturais da Guiné-Bissau”. Dom Pedro Zilli agradeceu
publicamente o Pe. Alberto Zamberletti e o pessoal da Radio pelos exemplares do
livro a serem oferecidos aos Bispos Lusófonos que estarão reunidos em Luanda
(Angola) na próxima semana.