A tese é da Ir Inês Paulo Albino, Adoradora do Preciosíssimo Sangue, formada em Teologia Bíblica, na Pontificia Universidade Gregoriana. Segundo ela, a cultura africana tem proximidade da cultura semítica e pode estabelecer um paralelismo para o conceito de Igreja em África.
Irmã Inês é guineense, natural de Bissau. Fez os seus estudos, no ano académico 2005 a 2006 a partir do Evangelho de Marcos 3, 7-36 e teve como moderador o Jesuíta Roland Meynet. A partir do método da retórica defende que como em África, não se trata apenas de laços de sangue: “Sublinha-se o parentesco que envolve os tios e tias como referencias na educação dos filhos”.
Sínodo dos Bispos para África apresenta a Igreja – Família, destacando o valor da solidariedade entre baptizados, na Igreja, Família para as nações. Para a religiosa, o sínodo enriquece, mas precisa de exprimi-lo mais, porque na reflexão pode parecer muito abstracta. Há aspectos doutrinais a ter em conta, porque a “inculturação da Igreja” não pode prescindir da “inculturação da Fé”.
