quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Pe. Gaudêncio conta sua experiência missionária

Pe. Gaudêncio durante a celebração eucarística


Mês de outubro é um momento em que a Igreja intensifica suas orações pelas missões e pelos missionários. Especialmente neste mês, as comunidades cristãs pedem a um missionário “além fronteiras” de partilhar as experiências vividas na Igreja onde foi enviado. Pe. Gaudêncio Francisco Pereira, guineense do PIME, que esteve nos Estados Unidos a estudar a língua inglesa para depois ir às missões da Papua Nova Guiné, presidiu à celebração eucarística, da Memória de São Francisco de Assis, na reunião da comunidade PIME reunida em Bissau. Ele compartilhou com os coirmãos reunidos, duas experiências que lhe chamaram a atenção nos Estados Unidos: A primeira delas, disse ele, “foi que os católicos, e não somente, procuram muito o sacramento da penitência. Tive a oportunidade de poder ministrar esse sacramento todos os sábados numa pequena cidade distante 50 Kms de Detroit, incluindo também dias de semana, atendendo aos pedidos dos párocos das cidades vizinhas pertencentes à Diocese de Detroit. Lembro-me de um homem evangélico que vinha confessar com o pároco e que dizia que se sentia bem todas as vezes que confessava”. “A segunda experiência que me chamou a atenção, continua Pe. Gaudêncio, foi o diálogo ecuménico existente naquela Igreja americana. Exemplo prático, na cidade de Flat Rock, os padres e pastores fazem um encontro mensal de partilha das atividades pastorais nas respectivas comunidades; promovem ações conjuntas na ajuda aos mais necessitados e celebram anualmente três cultos ecuménicos, com muita participação dos fiéis. Isso para mim é sinal de que todos reconhecem que na realidade ‘o que nos une é muito maior do que o que nos separa’ (Papa João XXIII). Pe. Gaudêncio realça: “estas duas experiências marcantes ajudaram-me a fazer uma caminhada espiritual muito profunda na conversão de cada dia e me deixaram ainda mais convencido de que o espírito de Deus age em qualquer lugar e pessoa independentemente da sua religião ou do credo”. Dito isto, conclui: “Quando, há dois anos, recebi o crucifixo de envio para as missões na Papua Nova Guiné, pensei que ao meu regresso para as férias aqui na Guiné-Bissau, iria poder partilhar a minha experiencia de missionário daquelas terras. Mas ainda estou a preparar o visto de entrada naquele país. E também por motivo da doença do meu pai, estou passando um mês junto à minha família aqui em Bissau. Espero que nas minhas próximas férias, a PNG será a minha experiencia partilhada no campo missionário”.