sábado, 11 de maio de 2013

PEREGRINAÇÃO MARIANA EM GEBA




Nos dias 10 e 11 de maio, sexta-feira e sábado, o Setor Pastoral Leste da Diocese de Bafatá realizou mais uma peregrinação a Geba, distante 20 kms de Bafatá, onde em 2014, serão celebrados os 80 anos da construção da atual capela, em 1934 e os 320 anos da primeira visita de um bispo a Geba, Dom Frei Victoriano do Porto em 1694. A peregrinação que contou com todas as paróquias e missões do Setor (Nossa Senhora da Graça e São Daniel Comboni de Bafatá, Bambadinca, Contuboel, Gabu e Geba) atraiu um grande número de jovens e adolescentes, mas também de vários adultos. Há quem calculou uns 500 participantes. Um grupo de religiosas também participou das celebrações e da marcha. A peregrinação teve início, no dia 10, às 22 horas, com uma celebração penitencial, confissões e adoração eucarística, animadas pelo Pe. Lúcio Brentegani, na Sé Catedral de Bafatá. A marcha para Geba iniciada às 23, 40 horas, foi conduzida ao som da recitação do rosário, cânticos marianos e meditações. Os peregrinos passaram toda a noite caminhando, com um profundo espírito de oração e sacrifício.
Às 9,30 horas teve início uma procissão solene com a imagem de Nossa Senhora, desde a entrada de Geba até à capela, onde Dom Pedro Zilli presidiu à celebração eucarística, concelebrada pelo pároco e delegado do Setor Pastoral Leste Pe. Abraão Ambessum Sambu, pe. Lúcio Brentegani, Pe. Alberto Gomes, Pe. Admir Cristiano Barreiro e Pe. Daniel Thiara Boubane. Na homilia, Dentro do Ano da Fé, Dom Pedro sublinhou o tema da peregrinação nacional de Cacheu, no dia 08 de Dezembro do ano passado: “Maria, djudanu kirsi na fé” (Maria, ajuda-nos a crescer na fé). Citou a Carta Apostólica do Papa Bento XVI, Porta Fidei, onde ele fala da fé de Maria: “Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação (cf. Lc 1, 38),…”. Havia também um dístico com a seguinte inscrição: “Maria, Mulher de fé”. A pequena comunidade católica de Geba acolheu os peregrinos, oferendo-lhes a carne de uma vaca. Ao final da Santa Missa, voltou-se a falar da recuperação da capela e da casa para o padre naquela localidade.