domingo, 14 de março de 2010

Alfabetização é caminho que liberta a mulher

“ Aprender a ler e a escrever é a forma mais apropriada para a mulher se libertar da marginalização ”. A convicção foi partilhada por Celeste António Gomes Fó, professora de alfabetização na Escola da Paróquia de S. Francisco de Assis de Antula, em Bissau.
Celeste, desde que começou a dar aulas até hoje, mais de 200 mulheres passaram por ela. Nesta experiencia constatou que há falta de incentivo para o caminho da instrução, porque valoriza-se mais o trabalho doméstico. Isso na sua opinião leva a desistência e aos atrasos na sala de aula.
A escola de alfabetização de S. Francisco de Assis de Antula é uma das maiores escolas da Guiné-Bissau. Ela é composta por 14 salas de aulas e tem matriculado cerca de 350 alunos, com idades compreendidas entre 20 a 50 anos de idade. Segundo a Mirna Alexandre Soares Tavares da direcção, há 4 anos que existe já formou mulheres que hoje frequentam a 5ª classe.