quinta-feira, 29 de abril de 2010

Escola na agenda da Caritas lusófona

Os delegados ao fórum da Caritas Lusófonas em trabalho de campo em toda a Guiné-Bissau visitaram Escola João XXIII, uma escola da diocese de Bissau. Em meio a instabilidade política, militar e social é a única em todo o país que tem funcionamento regular, paga os funcionários em dia. Para a Ir Alice Malheiros, das Irmãs Escolápias, directora da escola classificou a visita como: “Um prémio para a diocese porque é uma escola diocese”.
Os visitantes viram além das salas de aulas também laboratórios com aulas práticas para os alunos de 7ª Classe a 11ª Classe. O laboratório é uma grande produz com os alunos lixívia que é distribuído para as missões para auxiliar o combate a cólera. Nestas experienciam os alunos aprendem a lidar com a vida, nas suas mais diferentes formas. Ir Alice, a responsável do estabelecimento, entende que não há auto-sustentabilidade sem a educação, por isso, a escola tenta educar para o ambiente, “preservar hoje para viver bem o amanhã”. José Lino Furtado de Cabo-Verde disse que ficou encantado com o que viu e surpreendido de encontrar uma escola assim. Para ele, as notícias que correm o mundo sobre Guiné-Bissau nunca lhe levaram a pensar assim, “senti vocação de trabalhar em Bissau”, disse.
Para muitos a escola João XXIII em Bissau é a mais cara da cidade nas suas propinas. Mas a madre defende que diante da estabilidade do país e este é um desafio. Porém, lembra que a escola vive dos alunos e das famílias e mesmo assim sobrevive com algum esforço. Aceita e está aberta as famílias de baixa renda, mas não vai abrir mão do compromisso que tem de oferecer qualidade nos seus serviços.
Neste dia 30 de Abril de 2010 os delegados discutem sobre estratégias conjuntas, passando em revista os desafios dos países da comunidade de língua portuguesa, depois de dois dias de trabalhos em visitas temáticas, nas duas dioceses de Bissau e Bafata.