sexta-feira, 9 de abril de 2010

Liberdade religiosa

A liberdade religiosa e a laicidade do estado podem ser focos de um problema social grave. A ideia foi partilhada na jornada do clero que teve lugar em Bafata, dia 6 a 7, no tema sobre o estado da justiça social, na Guiné-Bissau, e possíveis soluções, pela senhora Lucinda Barbosa Awukarie, directora-geral da Polícia Judiciária que defendeu que o estado guineense é laico.
Os participantes observaram que os políticos em busca de favores políticos buscam contentar o eleitorado favorecendo mais algumas confissões. Actualmente, o quadro é considerado como calmo em meio a outros focos de estabilidade do país, graças a tolerância da comunidade cristã, que nunca se levantou para colocar a questão.
Lucinda Awukarie disse ainda que a Justiça na Guine-Bissau exige personalidade heróica da parte dos governantes. Além da falta de recursos, há fraqueza das instituições na aplicação na aplicação das regras. Por isso, defendeu que à reforma das Forças Armadas deve-se acrescer também a reforma da justiça como forma de minimizar o estado precário da justiça social no país.