Um país caracterizado com relativa tranquilidade sociopolítica, pelo bispo de Bissau dom José Camnate, conheceu a solidariedade dos países da comunidade de língua portuguesa, que terminou os trabalhos neste domingo, 2 de Maio 210. Numa clara alusão de que a Igreja deve continuar a estar ao lado do povo, exortou o bispo, na missa que terminou os trabalhos das Carita Lusófona, na Guine Bissau.
“Os guineenses não precisam nem querem mais golpes violentos nas ruas, anseiam por melhores condições de vida de todos, nomeadamente com salários pagos a tempo e se possível melhorados e com escolas que sejam lugares de aprendizagem qualificadas, com hospitais que inspirem segurança e com tribunais que transmitam confiança e imparcialidade na administração da justiça”, exortou.
Para o bispo, com as instituições democráticas a funcionarem satisfatoriamente, exprimem um forte desejo de toda a população de querer ver chegada da efectiva Reconciliação Nacional para poder gozar da paz verdadeira e caminhar para o desenvolvimento efectivo.
Ao comentar as leituras do domingo lembrou a actualidade da mensagem do Acto dos Apóstolos, é através de muitas tribulações que temos de entrar no Reino de Deus, “não são honrarias que nos esperam mas sim sacrifícios”. Para o bispo de Bissau, novos céus e nova terra exprimem o desejo da humanização da criação e a caridade é o caminho.
O Fórum da Caritas Lusófonas indicou Cabo-Verde, para 2012. As actividades foram começadas no ano 2000 como lugar privilegiado de partilha de países da lusofonia. Guine - Bissau acolheu o evento pela primeira vez que sob o lema: “Combater a pobreza promovendo a auto-suficiência alimentar. Participaram Angola, Cabo-Verde e São Tomé, Brasil, Portugal e Guine - Bissau. Na sua estada a Guiné-Bissau, os delegados foram recebidos pelo Presidente da República.
