A convicção foi partilhada pela Ir Maria Auxiliadora Queiroz Motta, missionária da Imaculada, responsável da Comissão Inter - diocesana de Catequese na Guine-Bissau. “Constatamos uma corrida das pessoas aos sacramentos nos últimos anos e pensamos que temos que rever o caminho caquéctico”, disse.
A Ir Maria que está na Guine - Bissau há 18 anos e, desde 2005 responde pela catequese, defende que a evangelização no país tem uma herança de pouco aprofundamento, própria de um tempo em que a preocupação missionária era diferente. Nos últimos tempos, com o fluxo de jovens ao catecumenato, via-se que cada missionário recorria à sua experiencia de origem. Tal facto gerava disparidade e confundia os fiéis que nas comunidades reclamavam por uma orientação. Assim, desde 2007 foi lançado um Directório, “ad -experiemtum”, como orientação geral.
O Documento reflecte que o perfil do catequista, sobretudo a sua formação, é decisivo para a nova catequese. Cezar Inácio Viera, catequista da paróquia de Nossa Senhora de Ajuda, em Bissau, há 24 anos de serviço partilhou que a comunidade católica está num bom momento. Para ele o facto de que as pessoas é que procuram a igreja é muito bom, coisa que não acontecia há 20 anos atrás. Por isso, “se nós soubermos acolher, poderemos colher bons frutos, por isso trabalhemos”, alertou.
Em todas as paróquias os números de pessoas inscritas para a catequese são altos, quase em cada 4 católicos 3 andam na catequese. O desafio é fazer com que as pessoas depois dos sacramentos continuem a vida da frequência dos sacramentos, buscando referências cristãs, como lembrou o bispo de Bissau.