A proposta foi avançada pela ir Laura Aguiar, coordenadora da comissão interdiocesana da vida consagra na Guiné-Bissau: “A tentativa é buscar uma maior entronização local na cultura e responder a demanda vocacional nos jovens que procuram a vida religiosas”, disse.
As negociações entre os institutos já deram passos. Este ano, por exemplo, a primeira etapa de formação denominada postulatado já reuniu um pequeno núcleo de candidatas na casa das Irmãs de Maria Imaculada: 4 jovens de duas congregações diferentes, Irmas Adoradoras do Sangue de Cristo e Irmãs Franciscanas de Cristo Rei caminharam juntas. No próximo ano Ano Pastoral, poderá se lançada a base para um noviciado comum, que deverá funcionar provisoriamente no Centro de Espiritualidade de Ndame.
Segundo a Ir Laura o povo guineense é rico, apesar da pobreza material. A jovem vocacionada desta terra, para a Ir Laura, deve ser portadora desta riqueza para o diálogo cultural que se exige nos processos de evangelização e desenvolvimento, como parte da sua identidade.
A Guiné-Bissau acolhe cerca de 30 instituto femininos de vida religiosa e todas elas sustentam grande demanda em termos de procura vocacional, com uma média de 5 a 10 candidatas (aspirantes) à vida religiosa.