segunda-feira, 19 de abril de 2010

Meios desencorajam serviço da Pastoral da Criança

As comunidades dos líderes da Pastoral da Criança em toda Guiné-Bissau reuniram-se na primeira quinzena do mês para avaliar as estratégias do serviço à criança e reflectir como levar o serviço às comunidades.
Irmã Gilvanda dos Santos da Congregação das Irmãs Santa Teresinha, responsável do serviço em Bafata disse que em todo o país o desafio é o voluntariado no seio das comunidades. Neste sentido a comunidade, a Pastoral da Criança adoptou como estratégia animar os voluntários que já existem. Actualmente a maioria dos animadores – líderes da comunidade são jovens e a procura de melhores condições de vida nos grandes centros urbanos leva-os abandonar as comunidades para os centros urbanos.
Por sua vez Alexandre Bwasa indicou que ainda a falta de meios é muito mais desafiante, porque nas comunidades os líderes podem ter boa vontade, mas a falta de instrumentos desmotiva: “Temos comunidades sem balança para a celebração da vida e isso dificulta o trabalho.” Alexandre trabalha com a criança desde 1992 e conheceu o trabalho, através de uma organização não governamental. Próximo do dia do seu casamento religioso, na comunidade de Bra, em Bissau, defendeu que o trabalho da Pastoral da Criança tem vários eixos de ajuda pessoal que outras organizações não têm, como a formação da personalidade, além do cuidado com a vida na família.