As Irmãs Beneditinas
da Divina Providência presentes nas duas diocese de Bissau e Bafatá,
organizaram, de 16 a 22 de agosto, um
retiro de 8 dias na comunidade de Catió. O tema do retiro era: “As nossas
Constituições à luz da Exortação de Papa Francisco, Evangelii Gaudium (a
alegria do Evangelho)”. Pe. Celso Corbioli
que orientou o retiro, salientou que “foi uma boa surpresa ver quantas vezes a
palavra ‘alegria’ está contida nas Constituições. Esta exortação de Papa
Francisco foi então uma grande ajuda para descobrir uma dimensão nova na nossa
vocação religiosa”. Pe. Celso recorda que “o Papa diz que onde há os religiosos
e as religiosas há alegria”. O retiro foi uma
oportunidade para tomar consciência que as religiosas e os religiosos alegres
transmitem paz e serenidade. É esta também uma maneira de evangelizar, de
anunciar o Evangelho ao mundo.
sábado, 30 de agosto de 2014
IGREJA DA GUINÉ-BISSAU REALIZA “CURSO DE INTEGRAÇÃO MISSIONARIA”
De 04 a 29 de agosto, trinta missionários, na sua maioria católicos e um grupo de evangélicos,
participaram do “Curso de Integração Missionaria” organizado pelas Dioceses de
Bissau e Bafatá. Sob a direção de Dom José Lampra Cá, Bispo Auxiliar de Bissau,
e orientação do Seminarista Abeuca A.A. Mendes, o curso foi realizado no
Seminário Menor São Kisito em Bissau, onde os missionários eram provenientes de
Angola, Bangladesh, Brasil, Itália, México, Polônia, Quênia, Senegal,…!
Na
parte da manha, os participantes tinham aulas da língua crioulo e à tarde,
temas como: Historia da Igreja na Africa, Igreja da Guiné-Bissau, Trabalho
Social da Caritas, Saúde, Educação, Politica, cultura, Estado e Religiões,
Dialogo Ecumênico e Interreligioso, Religião Tradicional Africana….! O curso,
como está no escrito no Certificado que os participantes receberam ontem, dia
29, visa “facilitar a adequada inserção na realidade da Guiné-Bissau”. No ato
de encerramento do curso, com entrega dos certificados, Dom Lampra e Dom Zilli
desejaram a todos boa missão na Guiné-Bissau, procurando descobrir as belezas
do nosso bom povo guineense. Que deem bom testemunho da vida nova em Cristo
Jesus.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
IGREJA DA GUINÉ-BISSAU CELEBRA “DIA DA MEDICINA TRADICIONAL”
Nestes dias 29 e 30 de agosto (sexta e sábado), na
curia diocesana de Bissau, a Igreja da Guiné-Bissau está a celebrar o “dia
africano da medicina tradicional” que ocorre no dia 31 de agosto. Recorde-se
que a OUA (Organização da Unidade Africana), em junho de 2001, declarou o
período de 2001 a 2010 como a “década da Medicina Tradicional Africana”.
Ângela Barbosa da Pastoral da Criança e Sr. João Lopes com uma arvore na cabeça |
Na
sessão de abertura, na manha desta sexta-feira, a Sra. Aycha Sanca,
representante da Direção Geral das Florestas, salientou que, de fato, na
Guiné-Bissau, “as florestas estão a sofrer um derrube descontrolado”.
Manifestou a sua alegria pelo motivo de seu organismo “estar a promover a
plantação de arvores na esperança que sobrevivam”. Clemente Mendes,
representando a Caritas Guiné-Bissau, sublinhou que a referida estrutura “tem
assumido a celebração anual do dia da medicina tradicional através da reflexão
e da exposição de medicamentos que os vários grupos ligados à Caritas preparam”.
Exortou para que se estruture a “colaboração entre o Ministério da Saúde
Publica e os curandeiros para um maior
progresso da medicina tradicional”. Dom Pedro Zilli, representando os bispos
da Guiné-Bissau, nas suas palavras
disse: “Sinto-me alegre por que a nossa Igreja, na
Guiné Bissau, está a unir seus esforços aos esforços de tantas pessoas e
instituições no sentido de conhecer, valorizar, promover, fazer bom uso das
plantas medicinais e de fazer da Medicina Natural Tradicional uma alternativa válida
para tantas pessoas no mundo de hoje”. Aproveitou da ocasião para falar do
apelo do Papa João Paulo II no Burkina Faso em maio de 1980, pedindo ao mundo
que lutasse contra a seca e a desertificação no Sahel. Recordou aos presentes que o apelo do Papa
originou, em 1984, a Fundação João Paulo II para o Sahel que, neste ano 2014,
está a celebrar 30 anos. Dando seguimento às suas palavras, Dom Pedro
perguntava: “diante das queimanças e derrube das arvores, o que será da
Guiné-Bissau num futuro não muito distante?” “Onde serão encontradas plantas
para a fabricação de medicamentos tradicionais?” “Com este ritmo de devastação
das nossas florestas, será que não precisaremos de um outro João Paulo II que
lance um apelo contra a seca e a desertificação no nosso País?”
Clemento, Dom Pedro e Aycha |
O Sr. João Lopes,
em nome do Grupo "Natureza é Vida" da Caritas Guiné-Bissau, fez uma
homenagem ao Pe. Alberto Zamberletti (PIME) que, ressaltou, “muito contribuiu
com o grupo, ajudando-o numa profunda compreensão de tal Medicina”. Salientou
que Pe. Alberto, com o seu empenho, ajudou na salvação de vidas na Guiné-Bissau”.
Depois ofereceu ao Padre um barrete vermelho de “homem grande balanta”, simbolo
de uma significa distinção, carinho, reconhecimento e estima. Pe. Alberto
agradeceu o grupo pelo gesto, manifestando o seu contentamento pela celebração
do dia Medicina Tradicional que recorda o caminho feito durante anos na Guiné.
Referindo-se ao tema para o “dia africano da medicina tradicional” deste ano, “colaboração
entre os praticantes da medicina tradicional e da medicina convencional”, Pe.
Alberto sublinhou que, estudos feitos, dão contas que as duas medicinas podem
colaborar ate mesmo na luta contra HIV-Sida”. Agradeceu o grupo que tem vindo trabalhar “há anos, em
colaboração com os curandeiros tradicionais”.
Pe. Alberto e Sr. João Lopes |
Dom Pedro Zilli agradeceu a Monica
Canavesi, da Associação Leigos PIME (ALP) de Nhabijão, pelo seu empenho na
promoção da Medicina Tradicional na Guiné-Bissau. Agradeceu a todos os que estão
empenhados neste importante recurso em favor do bem do nosso povo. Na conclusão
da Sessão de abertura, Monica realça que “uma das coisas mais bonitas que
encontrou na Guiné-Bissau foi o grupo da Medicina Tradicional”.
Sr. João Lopes e Mônica |
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
GABU GANHA NOVO PÁROCO
Seminarista Arnaud, Diácono Tomas, Dom Pedro, Pe. Daniel, acólitos |
Na celebração eucarística deste domingo, dia 24 de agosto, a Paróquia Santa
Isabel de Gabu ganhou um novo pároco na pessoa do Reverendíssimo Pe. Daniel Thiara Boubane, originário da Guiné Conacry, da Congregação dos Espiritanos. No
Decreto de nomeação, datado de 24 de agosto, Dom Pedro Zilli escreveu: ”Que o Senhor abençoe o Pe.
Daniel que, pela primeira vez na sua vida sacerdotal e missionária, é nomeado
pároco. Que pelo seu ministério sacerdotal e missionário, o Primeiro Anúncio, a
Catequese, o Itinerário Catecumenal, o Diálogo Inter-Religioso e Intercultural
possam ser postos em evidência. Obrigado aos Espiritanos da África do Oeste,
por tê-lo disponibilizado para Gabu. Com minha oração e minha benção, desejo ao
Pe. Daniel um frutuoso apostolado”.
Dom Pedro lê o Decreto de Nomeação |
Na homilia, Dom Pedro disse: “Hoje, Pe.
Daniel entra nesta comunidade paroquial para a missão de pároco. Fico feliz por
ele ter aceite o meu pedido para assumir tao grande missão. Ele será o segundo
pároco de Gabu, sucedendo ao Pe. Gerard Meyer. Obrigado Pe. Daniel. Que tu possas
ajudar a comunidade paroquial a crescer na fé em Jesus, imitando Pedro no
Evangelho de hoje: ‘Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo’(Mt.16,16)”. Dom
Pedro agradeceu Tomas Sanha, o primeiro espiritano guineense, ordenado Diácono no dia 03 deste mês de agosto, o
seminarista Arnaud Lisseke, originário do Congo Brasaville, que fez o seu
estágio em Gabu no ano pastoral 2013-2014. Agradeceu os espiritanos da Africa
do Oeste na pessoa do Superior da Fanno, P. Jean-Claude Angoula. Pe. Daniel,
nas suas palavras, sublinhou que ser pároco “é uma responsabilidade que aceitei
porque sei que a com a ajuda de Deus, do nosso bispo e de todos os paroquianos,
o cargo pesado se tornará leve”.
Durante a celebração da Santa Missa |
A comunidade paroquial e as irmãs manifestaram
toda a sua alegria por poder contar com Pe. Daniel como seu pároco. Depois da
missa, antes do almoço de confraternização, Dom Pedro e Pe. Daniel foram
cumprimentar o Imame Central de Gabu Tcherno Seco Seidi. O Imame agradeceu a
visita e disse que, “se Pe. Daniel recebeu uma missão de tao grande
responsabilidade, é porque está em condições de levá-la à frente”.
Na visita ao Imame Central Tcherno Seco Seidi |
domingo, 24 de agosto de 2014
LICEU PADRE LEOPOLDO PASTORI: CERIMÔNIA DE ENTREGA DE DIPLOMAS AOS FINALISTAS DO 12º ANO
No sábado, dia 23 de agosto, no Salão da Curia Diocesana, o Liceu Pe.
Leopoldo Pastori, da Diocese de Bafatá, entregou diplomas a 28 alunos
do 12º ano do ano letivo 2013-2014. Na cerimonia, depois da oração inicial
orientada por Dom Pedro, algumas pessoas discursaram: o Diretor, João Lima, nas suas palavras, disse: “desejamos
que os finalistas que aqui hoje homenageamos venham a ser fortes num amanhã não
distante a fim de virem servir a pátria…”. O padrinho na formatura, Lome
Degueque Sanca, agradeceu a Comissão Organizadora “pelo seu incansável e
prestimoso trabalho, sem o qual não seria possível a cerimonia que ora se
realiza. Sublinhou não esquecer “daqueles que contribuíram para que aqui
estivéssemos: pais, professores, amigos e principalmente a Deus, minha
profunda gratidão”.
Em nome do grupo, um dos finalistas disse: “com este passo
gigantesco que demos hoje, contamos que haverá muitos outros passos a dar, na
medida em que temos que contribuir muito para a nova geração. Reconhecemos que
também é nossa responsabilidade lutar para a geração vindoura, como outros
lutaram por nós”. No final do ato, Dom Pedro agradeceu a todos os presentes.
Agradeceu a Direção do Liceu, professores, alunos, pais e responsáveis,…!
Convidou os alunos “a darem o melhor de si para o bem da Guiné e do seu povo”. De
2000 a 2014, este é o 12º grupo que o Liceu Pe. Leopoldo Pastori formou, tendo,
no ano 2013-2014, contado com 262 alunos da sétima a décima segunda classes.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
EMPADA: BUBJUMBAI BUBE MADA
De 20 de julho a 17 de agosto, realizaram-se em Empada, Sul da Guiné-Bissau
e da Diocese de Bafatá, as atividades do “Budjumbai Bube Mada”, expressão da
etnia beafada que significa “Djumbai di Mininus”. Coordenaram as atividades Pe. Maio da Silva, os
seminaristas maiores diocesanos Helder Cá, Bartolomeu Biague e trinta
animadores, vinte locais e dez portugueses. Os portugueses eram o Pe. Antonio
Fernandes, Superior Provincial dos Missionários da Consolata, o jornalista Francisco
Pedro, quatro rapazes e quatro raparigas, todos os nove ligados ao carisma da referida
Congregação Missionária.
Pe. Maio com o grupo |
Nas açoes
desenvolvidas durante o mês, as 200 crianças e adolescentes, de idade
compreendida entre 06 e 16 anos, foram
divididas em quatro equipas e com as seguintes denominações: verde – bondosos;
azul – solidários; vermelho – consoladores; amarela – harmoniosos.
confecção de um djadar |
Durante o
“Budjumbai Bube Mada”, foram desenvolvidas as seguintes iniciativas: bordados,
rendas, pinturas de cabaças, djadar, colares e pulseiras. Saliente-se que cada
criança escolhia a atividade que queria aprender.
Ao trabalho |
No encerramento do intenso mês
de cidadania, de dialogo que preparam o futuro, Pe. Maio da Silva disse: “Agradecemos
desde já o Instituto Wilson Groh de Florianópolis, SC, Brasil, pelo grande
apoio que tem dado para a realização do ‘Budjumbai Bube Mada’, as Missionárias
da Consolata de Empada pelo espaço que nos concederam, toda a comunidade e de
modo especial, os animadores pelo tempo que dispensaram durante um mês para
estarem a ensinar as crianças e adolescentes algo que lhes servirá no futuro.
Um carinhoso agradecimento aos dez Missionários da Consolata pela riqueza que
trouxeram para tornar o mês de convivência ainda mais bonito e mais universal”.
Obrigado ao jornalista Sr. Francisco Pedro pelas fotografias
domingo, 17 de agosto de 2014
BAFATÁ: SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
Em Bafatá, neste dia 17 de Agosto, domingo da Solenidade da Assunção da
Virgem Santa Maria, sob a presidência de Dom José Lampra Cá, Bispo Auxiliar de
Bissau, foram celebradas a festa da
paróquia Nossa Senhora da Graça e da Diocese, dedicada em 2009 à “Nossa Senhora
Assunta aos Céus”. Na mesma celebração, os Padres Domingos Tchuda e Raul Bonte Có, guineenses do PIME, ordenados sacerdotes no dia 26
de julho, foram enviados às missões, tendo recebido o “crucifixo missionário”:
Domingos para o México e Raul para os estudos em Roma.
Na homilia, Dom Pedro
Zilli, manifestou toda a sua alegria por mais uma festa da Paróquia Nossa
Senhora da Graça e por mais uma festa da Diocese. Exortou os participantes a
pedirem a Maria, “que nos ajude a buscar sempre as coisas do alto, para
merecermos, como ela, participar gloria do Céu”. Falou do seu contentamento
pelo envio, na catedral de Bafatá, dos Domingos e Raul às missões. “Bafatá, a
primeira missão do PIME na Guiné-Bissau, viu vários de seus missionários de
1947 a 1997: 50 anos”. Agradeceu o Pe. Alberto Zamberletti, Superior Regional
do PIME, presente na celebração, “por
ter oferecido um grande dom a ele e à Diocese de Bafatá no dia da sua festa: o
envio dos dois missionários”. Dom Lampra que presidiu também ao rito de envio
dos Domingos e Raul, dirigindo-se a cada um dos dois, no momento da entrega do
crucifixo, sublinhou as palavras da fórmula tradicional do PIME: “Eis o
companheiro indivisível das tuas fadigas apostólicas, o teu sustento nos perigos e nas dificuldades, o
teu conforto na vida e na morte”.
No fim da celebração, Dom Lampra exortou-os a
levarem às missões a fé que receberam na Guiné-Bissau, a levarem tudo aquilo
que de melhor a Guiné oferece, “deixando para traz o que não é bom”. Pe.
Alberto Gomes, pároco, agradeceu a todos pela bonita celebração e pelo como ela foi
preparada com um tríduo de oração, ensaios dos cantos, ornamentação. Agradeceu
o pessoal da cozinha pelo bom almoço. Agradeceu a presença do Dom Lampra, Pe. Zamberletti,
Domingos Raul, sacerdotes diocesanos, religiosas, leigos missionários. Pe.
Zamberletti e Pe. Domingos agradeceram Dom Pedro, a paróquia pelo lindo momento
de fé e de missionariedade vivido.
Pe. Alberto Zamberletti, Pe. Domingos, Dom Lampra, Pe. Raul, Dom Zilli |
sábado, 16 de agosto de 2014
JOVEM FRANCISCANO GUINEENSE AO ENCONTRO COM IRMÃ MORTE
Fr. António Tomé de Sousa, jovem frade guineense, faleceu no dia 14 de agosto, no início da tarde, por
causa de ataque cardíaco. Ele tinha nascido a 29 de Setembro de 1968 em
Bissau, ingressando na Ordem dos Frades Menores em 1996 (primeira profissão),
professando solenemente em 7 de Setembro de 2002 e tendo sido ordenado padre em
18 de Dezembro de 2004. Acabava de chegar de Roma onde tinha estudado
pedagogia na universidade salesiana.
Fr. António era uma pessoa muito simpática, brincalhona, simples, sincera. Deixa
toda a Igreja da Guiné, e em particular a família franciscana, no desespero
pela sua partida repentina.
Eis a mensagem do
secretário custodial, fr. Paulo Duarte:
Caro Frei Victor
Quematcha, Custódio
Caros Irmãos da
Custódia,
É com profunda dor
que acabo de receber a notícia do desaparecimento físico do Frei António
Tomé de Sousa.
Ausente da Guiné,
quero manifestar a minha comunhão fraterna e sentida dor pela perda prematura
deste nosso saudoso irmão, minha e de todos os irmãos da Província de Portugal
de modo particular o (Ministro provincial Frei Vitor Melícias, Frei Vicente e
dos Frei Carlos Tambá e Frei Domingos Tchigna) que se encontram em Lisboa neste
momento.
Pedimos que
transmitam à sua Família de sangue nossos sentidos pesamos, na certeza da nossa
oração e solidariedade fraterna nesta hora de dor, mas também de esperança,
pois o Senhor nunca abandona aqueles que ama!
Aos irmãos da
Custódia, na pessoa do seu Custódio (Frei Victor Quematcha), neste momento tão
difícil, quanto eu desejaria aí estar, para poder com todos vós e mais de perto
partilhar esta dor pela partida deste nosso confrade.
A minha presença
fraterna e amiga nesta hora da sua parida para o Pai!
Frei Paulo Duarte
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
BAFATÁ REALIZA DJUMBAFATÁ
De 21 de julho a 21 de agosto, a Paróquia Nossa Senhora da Graça de Bafatá
está a realizar a quinta edição do Djumbafatá que, neste ano, conta com 100
crianças Católicas, Muçulmanas e Religião Tradicional Africana. O seminarista
de teologia Luis Paulo da Costa Monteiro, coordenador da ativididade, disse que
“no Djumbafatá realizamos varias atividades tais quais: ‘koba kabas (desenhos
em cabaças), ‘djadar’ (uma rede de plastico que serve para esfregar o corpo no
banho), ‘pulseiras’, ‘almofadas’, ‘rendas’, ‘bordado’, etc…”.
No Djumbafatá
estão a ser tratados temas de saúde, cidadania, cânticos e outras coisas mais.
Na tarde desta segunda-feira, 11.08, Dom Pedro esteve visitando as crianças
divididas em 04 equipas: Amor, Paz, Esperança, Justiça. Falou-lhes da
importância do Djumbafatá que, no respeito reciproco, reúne crianças de varias
etnias e das três religiões. Agradeceu o seminarista Luis Paulo e colaboradores
pelo empenho em favor das crianças. “Djumbai”: “conversa, passatempo,
especialmente durante a noite; convívio agradável, serão”(Luigi Scantamburlo,
Dicionario do Guineense, Dicionario guineense-portugues, disionariu
guinensi-portuguis, Volume II, Edições FASPEBI)
FOCOLARES ORGANIZAM A PRIMEIRA MARIAPOLI PARA GUINÉ E SENEGAL
O movimento dos Focolares conseguiu, com muita
coragem, organizar a sua primeira Mariapoli para Guiné e Senegal. Mariapolis (=
cidade de Maria), é o encontro anual de todos os membros do movimento, mas aberto
também a qualquer pessoa que deseje conhecer esta espiritualidade. Éramos cerca
de sessenta pessoas vindas de cinco países: Costa de Marfim, Burquina, Mali,
Senegal e Guiné-Bissau. Foram quatro dias (de 6 a 10 de Agosto) muito bonitos,
cheios de alegria, de convivência fraterna. Para quase todos este encontro foi
o primeiro contato com o movimento dos Focolares. Duas senhoras malianas
viajaram dois dias para puderem participar nela.
O lema era: “Minha cidade, lugar de fraternidade”. Os temas foram enriquecidos
com as experiencias dos participantes. Fomos honrados com a presença do bispo
de Ziguinchor, que passou toda uma manha connosco e no fim agradeceu e
manifestou o seu contentamento com a presença do movimento na sua diocese.
Importa salientar que entre os participantes
havia também uma rapariga muçulmana, Aissatu. Todo o mundo ficou muito contente
com este encontro, alguns disseram que a sua vida não vai ser mais a mesma
depois desta mariapoli, que querem levar este espírito de amor recíproco e de
fraternidade por toda a parte.
Grupo de participantes da Guiné-Bissau |
Participantes com o bispo de Ziguinchor D. Paul Abel Mamba |
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Franciscanos da Guiné organizam marcha pela paz segundo o "Espírito de Assis"
No sábado passado, a cidade de Bissau conheceu um
movimento insólito. Uma multidão de cerca de 500 pessoas de todas as idades,
raças e religiões (havia alguns muçulmanos) invadiu a estrada principal que
leva ao centro da cidade, desfilando pacificamente, numa marcha que começou na
Cúria diocesana até à Catedral.
Esta marcha, que era a primeira organizada pela família franciscana da Guiné, tinha como objetivo de pedir a paz para a Guiné, para a África e para todo o mundo (em particular a terra de Jesus e a Ucrânia). Ao longo do percurso os participantes rezaram e cantaram; houve também momentos de paragem com apresentação de peças teatrais. A primeira, alusiva à paz, foi realizada pelo grupo dos pré-adolescentes de Cacheu, na praça Império; a segunda peça foi representada por um grupo de jovens da Catedral e tinha como tema o Cântico das criaturas.
O p. Domingos Cá, representante do Bispo, na sua intervenção pediu aos participantes mais seriedade e empenho na luta pela paz no mundo, apresentando o saudoso bispo D. Settimio como modelo de pastor que lutou incansavelmente pela paz na Guiné e não só.
A Renata, uma rapariga muçulmana que participou da marcha, falando no fim, convidou todos os presentes à reconciliação e ao perdão mútuo, porque - como ela disse - "somos todos irmãos".
Esta marcha, que era a primeira organizada pela família franciscana da Guiné, tinha como objetivo de pedir a paz para a Guiné, para a África e para todo o mundo (em particular a terra de Jesus e a Ucrânia). Ao longo do percurso os participantes rezaram e cantaram; houve também momentos de paragem com apresentação de peças teatrais. A primeira, alusiva à paz, foi realizada pelo grupo dos pré-adolescentes de Cacheu, na praça Império; a segunda peça foi representada por um grupo de jovens da Catedral e tinha como tema o Cântico das criaturas.
O p. Domingos Cá, representante do Bispo, na sua intervenção pediu aos participantes mais seriedade e empenho na luta pela paz no mundo, apresentando o saudoso bispo D. Settimio como modelo de pastor que lutou incansavelmente pela paz na Guiné e não só.
A Renata, uma rapariga muçulmana que participou da marcha, falando no fim, convidou todos os presentes à reconciliação e ao perdão mútuo, porque - como ela disse - "somos todos irmãos".
sábado, 2 de agosto de 2014
CATECISMO PARA O SACRAMENTO DA CRISMA NA IGREJA DA GUINÉ-BISSAU
Com a data de 30 de Julho 2014, foi publicado
um catecismo para a crisma, “Bo risibi Spiritu Santu”, traduzido do
“Recevez l’Esprit-Saint”, pour devenir adultes dans l’Eglise par la Confirmation,
do Secretariat National de Catechese - Senegal.
A tradução, em kriol, do presente catecismo
foi realizada pelo Pe. Domingos Cá, Irmã Auxiliadora das Missionárias da
Imaculada, ex-coordenadora da Comissão Diocesana de Catequese de Bissau, Joicieli,
Leiga Missionaria em Bafatá e Dom Pedro Zilli. Tudo foi feito com o auxílio
técnico da leiga Missionária Adriana Nishiyama de Bafatá.
São 27
“lições” (“Incontros”) divididas em três partes, sendo que, pelo menos, a
primeira parte já estava a ser usada na catequese para a crisma nalgumas das
nossas comunidades.
Foram
fotocopiados 130 exemplares a serem enviados às comunidades missionárias dos
padres e das irmãs. Depois de revisões e sugestões, se poderá pensar numa
edição mais definitiva. No entanto, quem for usar o catecismo nas suas
comunidades, pode fazer fotocópias.
No fina da
apresentação do Catecismo, Dom Pedro Zilli disse: “que o Senhor nos abençoe a
todos, derramando sobre cada um de nós e dos crismandos o seu Espirito Santo. Que o presente Catecismo possa ser uma fonte
inspiradora para uma catequese mais sistemática e não fruto de improvisada
espontaneidade”.
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